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Conheça as 3 principais inovações no mercado financeiro

15/6/2022
imagem de máquina de cartão

Das principais mudanças no mercado financeiro, um dos mais populares certamente é o Pix. Lançado pelo Banco Central no fim de 2020, o método de pagamento caiu no gosto das pessoas e facilitou o mercado de transferências, que era burocrático e demorado. Agora, pagamentos e transferências podem ser feitos a qualquer hora do dia e de forma instantânea.

Além dele, a chegada do Open Banking em 2021 veio para incentivar a competitividade entre as instituições financeiras e dar maior proteção e escolha aos clientes. Já o Contactless trouxe agilidade e menos contato para realizar operações, algo que se mostrou muito importante em período de pandemia de Covid-19.

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Pix (Pagamento Instantâneo)

Na primeira semana de abril de 2022, mais de 60 milhões de transações via Pix foram registradas em um único dia, um recorde. Neste dia, mais de R$ 32,2 bilhões foram movimentados. O recorde de valor movimentado é de R$ 36,6 bilhões, no dia 20 de dezembro de 2021.

Antes da criação do Pix, as maneiras mais comuns de efetuar pagamentos eram por meio de DOC (Documento de Crédito), que havia limite de valores e eram efetuadas entre instituições bancárias, TED (Transferência Eletrônica Disponível), que também foi criada com um limite de valor, mas depois passou a não ter limites, Boletos Bancários, emitidos por alguma instituição financeira. Em todos eles, geralmente, o cliente pagava um valor por efetuar a transferência, uma taxa pelo serviço, exceto quando essa transferência acontecia entre uma mesma instituição.

Diferença de Pix para outros meios

Pix x TED: A TED exige que o pagador informe os dados bancários de quem vai receber a transferência, como banco, agência, conta, CPF ou CNPJ. O pagador não tem a confirmação por meio de notificação e só pode ser feito em dias úteis, das 6h até as 17h30.

Pix x DOC: Assim como a TED, o DOC exige que o pagador informe os dados bancários de quem vai receber a transferência, como banco, agência, conta, CPF ou CNPJ. O pagador não tem a confirmação por meio de notificação e só pode ser feito em dias úteis, das 6h até as 17h30. O DOC ainda é mais demorado, já que só fica disponível para o recebedor no outro dia útil.

Pix x Boleto: Por meio de um código de barras, o boleto não notifica o pagador, somente pode ser feito em dias úteis e o valor só fica disponível ao recebedor no outro dia útil após o pagamento do boleto. As emissões de boletos também são mais complexas e geralmente têm um custo de emissão.

Grátis e Rápido

Além disso, o dinheiro transferido poderia demorar até 24 horas para cair na conta de destino ou até mesmo voltar por algum erro de dado na hora da transferência. O Pix é gratuito. Qualquer pessoa ou empresa pode fazer transferências sem que seja cobrado qualquer valor de tarifa.

Com a criação do Pix, as transferências passaram a acontecer em segundos. Empresas que antigamente pagavam tarifas para agências bancárias, por transferências e até mesmo boletos, passaram a economizar esses valores para agilizar o pagamento de colaboradores.

O que pode fazer?

O Pix pode ser feito por qualquer pessoa com acesso ao sistema bancário. Ele pode ser feito entre pessoas, estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, pagamentos de cobranças, de faturas de serviços, tributos, entre fornecedores e até recolhimento de receitas de órgãos públicos.

Facilidade de identificação

Para fazer uma transferência por Pix, basta ter em mãos a Chave Pix do recebedor, que pode ser o número do CPF, do CNPJ, e-mail, número de celular ou alguma chave aleatória para aqueles que não querem que seus dados pessoais não sejam expostos.

Além disso, existe a possibilidade de gerar QR Codes para receber pagamentos via Pix.

Todas as operações feitas por meio do Pix podem ser rastreadas, permitindo assim saber quem recebeu o pagamento em caso de roubo ou fraude.

Open Banking

Depois da chegada do Pix, o Open Banking promete mudar a relação que as pessoas e empresas têm com os serviços financeiros. Ele permite que as contas bancárias sejam movimentadas de diferentes tipos de plataformas, não apenas por aplicativos ou páginas dos bancos. Os clientes precisam autorizar que os dados sejam acessados pelas instituições e pode ser cancelado a qualquer momento pelo usuário.

Ou seja, o cliente precisa solicitar ou então ter autorizado o compartilhamento de informações. O Open Banking já funciona em países como Reino Unido, Austrália e Índia.

Segundo informações do Banco Central, “as instituições participantes deverão obedecer às regras que estão nos atos normativos publicados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo BC. Essas regras abrangem as responsabilidades pelo compartilhamento e as características obrigatórias desse processo, que inclui as etapas de consentimento (autorização de compartilhamento), autenticação (verificação de identidade) e confirmação”.  

A instituição garante que o sistema “ocorre num ambiente com diversas camadas de segurança, com autenticação do consumidor e das instituições participantes”.

Por meio do portal Open Banking Brasil é possível saber a lista completa das instituições participantes.

O processo completou um ano no mês de fevereiro, após passar por quatro fases de implantação durante o ano de 2021.

Contactless (Sem Contato)

Como o próprio nome entrega, o Contactless é a forma de efetuar pagamento apenas por aproximação. O método passou a ser muito utilizado durante a pandemia de covid-19 e assim fazer pagamentos apenas por aproximação.

Com a tecnologia do contactless, o pagamento pode ser feito apenas com a aproximação do cartão ou do celular do cliente com a maquininha de receber pagamentos da loja ou empresa. A opção funciona tanto para débito quanto para crédito. A tecnologia por trás do contactless é o NFC (Near Field Comunication).

De acordo com dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), o volume movimentado nesta tecnologia avançou cerca de 700% no segundo trimestre de 2021 na comparação com igual período de 2020.


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