A indústria de viagens conhece bem as adversidades que podem surgir pelo caminho. Mas a pandemia é um território desconhecido. E há a certeza de apenas uma coisa - que as coisas nunca mais serão o que eram.
Para as empresas que viajam, os clientes são totalmente diferentes e não há dados históricos relevantes do ano passado para confiar.
Será necessária uma nova mentalidade para orientar as escolhas estratégicas que servirão às empresas agora e estabelecerão as bases para o sucesso de longo prazo.
Chamamos essa mentalidade de pragmatismo criativo. Resumindo, trata-se de encontrar maneiras criativas de trabalhar na situação em que você se encontra. Isso permite mais flexibilidade e incentiva novas maneiras de pensar - ambas inegociáveis para que as empresas construam seu novo futuro.
E quando falamos de negócios, quais seriam os principais problemas para as empresas atuarem no “novo normal”?
O consumidor de hoje tem valores muito diferentes dos de 2019. De acordo com uma pesquisa da Accenture, 95% das pessoas entrevistadas disseram que fizeram pelo menos uma mudança em seu estilo de vida que esperam que seja permanente. Meses focados na saúde e de outras pessoas, fizeram do bem-estar a prioridade. Tendo ficado em casa por tanto tempo, as pessoas agora valorizam mais o seu lar. E os consumidores também estão mais preocupados em fazer o bem de verdade - 66% dizem que farão escolhas de compras mais sustentáveis e éticas. Esses valores não desaparecerão da noite para o dia - e algumas dessas decisões influenciarão os comportamentos dos consumidores por anos.
Não é surpresa que uma pandemia pode mudar tudo - decisões econômicas, sociais, culturais e geopolíticas. O mercado foi testado de maneiras nunca antes vistas e os impactos da pandemia foram muito diferentes em cada setor. As empresas que contavam com viagens marcadas, tiveram que se adaptar de acordo com as decisões que cada país tomou para responder à progressão do vírus, e não conseguem depender apenas dos governos para descobrir a complexidade do cenário de viagens pós-pandemia. A volatilidade continuará por um futuro longo e previsível.
A capacidade das empresas de voltar a crescer depende da adaptabilidade. Em primeiro lugar, existe a maturidade estratégica, operacional e tecnológica das empresas. Em segundo lugar, há a dívida que carregam e o acesso a programas de ajuda. Em resumo, o quão prontos as empresas estão saindo da crise determinará o quão bem eles terão um desempenho na jornada de crescimento que está à frente. Apesar de sua natureza adaptativa, as empresas enfrentam desafios.
A indústria precisa se concentrar em reconstruir a confiança de seus consumidores, cumprindo as promessas da marca ao longo da jornada do cliente. Esse compromisso deve ser profundo em toda a empresa e soar verdadeiro tanto para os funcionários quanto para o consumidor final. Uma viagem seria o momento ideal para reconstruir esses laços e criar conexões reais.
As empresas devem aproveitar esse momento para darem aquilo que os consumidores desejam, inspirando-os e dando às pessoas razões para escolhê-los. Isso significa entender suas vontades, oferecendo experiências de qualidade. Tentar fidelizar os clientes de novas maneiras e conquistar seus corações é fundamental.
A adaptabilidade permanecerá de vital importância no futuro próximo. E, ao investir novamente em viagens, se mostre adaptável aos imprevistos que podem vir a acontecer e não deixe refletir em suas reuniões de negócios. Se algo aconteceu e você recebeu um downgrade no seu quarto de hotel, o seu cliente não tem culpa disso. Trate-o como ele merece ser tratado, passando a sensação de que percorreu todo esse caminho por se preocupar com a experiência dele utilizando o seu produto.
Seguindo essas três dicas básicas, porém fundamentais, a chance de sua viagem ser efetiva é bem alta. E se precisar de ajuda para se planejar para viajar, você pode contar com a Portão 3! Saiba mais sobre a gente clicando aqui.
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